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Maior transferência do futebol feminino brasileiro, opinião sobre novo calendário e mais

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Nesta edição, você confere a maior transferência do futebol feminino, a análise de Rene Salviano, CEO da heatmap, sobre o novo calendário do futebol brasileiro e muito mais!



Palmeiras anuncia a maior transferência do futebol feminino brasileiro

Foto: Boston Legacy
Foto: Boston Legacy

Na última semana, o Palmeiras anunciou a venda da atacante Amanda Gutierres para o Boston Legacy. O valor da transação chamou atenção por ser o maior da história do futebol feminino brasileiro e o 5º maior da modalidade em todo o mundo. A atleta foi negociada por US$1 milhão.


De acordo com matéria do Marca, na última janela de transferências, o futebol feminino bateu recordes ao registrar 1.100 negociações internacionais e mais de 12 milhões de euros investidos em contratações.


Historicamente, o Brasil tem acumulado transações internacionais de grande relevância. O texto aponta que, na última temporada, duas das cinco maiores vendas do futebol feminino tiveram origem no país.


Para Rene Salviano, CEO da heatmap, a chegada de marcas e novos patrocínios têm contribuído para esse crescimento. 


Além da alta visibilidade e do crescimento do futebol feminino, no que tange ativações e interações, as atletas dão um espetáculo. Elas recebem com entusiasmo a chegada de marcas e são muito profissionais ao se conectarem com a torcida, o que facilita enormemente o trabalho dos departamentos de marketing das instituições”, comentou.


Destaque no clube paulista e na Seleção Brasileira, Gutigol, como é carinhosamente apelidada pela torcida, foi indicada à Bola de Ouro 2025, ficando na 21ª colocação no ranking das melhores jogadoras do mundo.


Amanda jogará pelo Boston Legacy após encerrar a temporada no Brasil. 



Rene Salviano destaca novo calendário do futebol brasileiro

Foto: Marcio Dolzan / Lance
Foto: Marcio Dolzan / Lance

Em sua coluna para o Poder 360, Rene Salviano, CEO da heatmap, destacou o novo calendário do futebol brasileiro, válido a partir de 2026 e já planejado até 2029. Para ele, a CBF demonstra uma postura moderna e responsável, implementando uma agenda que valoriza clubes, atletas, torcedores e, acima de tudo, o produto futebol.


Entre as mudanças mais significativas, Salviano aponta a redução da sobrecarga de jogos para os clubes da Série A, que terão até 15% menos partidas por temporada, e a ampliação da Copa do Brasil, que passará de 92 para 126 clubes já em 2026, garantindo maior democratização da competição, com os times da elite entrando mais tarde e tendo mais tempo para descanso e treinamento. 

O novo calendário também resgata e valoriza os torneios regionais, com o retorno da Copa Norte e da Copa Centro-Oeste e o lançamento da Copa Sul-Sudeste, fortalecendo o futebol em todas as regiões do país e ampliando a representatividade do esporte.


Outro ponto que merece destaque é o investimento recorde de R$ 1,3 bilhão anunciado para as competições. Para Salviano, embora ajustes ainda sejam feitos ao longo do caminho, o novo calendário não apenas demonstra organização, mas representa uma nova visão de futuro para o futebol brasileiro.


“Em um cenário em que o futebol brasileiro competia contra si mesmo, com excesso de jogos para alguns e inatividade para outros, a nova proposta da CBF reposiciona o futebol como um produto premium, capaz de gerar valor contínuo para todos os envolvidos, atraindo ainda mais novos parceiros. Ainda é cedo para medir todos os efeitos, mas é inegável que o anúncio marca o início de uma nova era. O presidente Samir foi feliz ao afirmar que “toda caminhada precisa de um primeiro passo”. E este foi dado com coragem e clareza”, pontuou.



CBF confirma alterações no calendário do futebol feminino

Foto: Fábio Souza / CBF
Foto: Fábio Souza / CBF

Em contato com o Lance!, a CBF confirmou que haverá mudanças no calendário do futebol feminino. Detalhes e datas específicas ainda serão divulgados, mas a expectativa é que o novo calendário contribua para uma melhor organização das competições e maior valorização da modalidade.


Entre os pontos discutidos por clubes, atletas e especialistas estão a distribuição equilibrada das competições, alinhamento com datas internacionais, horários e locais mais favoráveis, integração entre categorias de base e profissionais, e maior duração de campeonatos como A1, A2 e A3.



Principais ligas europeias superam US$ 1 bi em novos patrocínios

Foto: Liverpool / Divulgação
Foto: Liverpool / Divulgação

As cinco principais ligas de futebol da Europa garantiram US$ 1,1 bilhão em novos acordos de patrocínio para a temporada 2025/2026, totalizando US$ 5,4 bilhões assegurados para a elite do futebol da Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra e França, segundo dados da Ampere Analysis divulgados pelo site SportsPro.


O levantamento aponta que empresas de serviços financeiros foram as que mais aumentaram seus investimentos em relação à temporada anterior, passando de 10% para 16% do total de patrocinadores. Cerca de 75% das marcas têm matriz fora do país da liga que apoiam, evidenciando o crescente interesse internacional no futebol europeu.


Entre as fornecedoras de material esportivo, a Adidas lidera os investimentos, com aumento superior a US$ 100 milhões na temporada atual. 



Em quatro anos, Brasil alcança 122 clubes no modelo SAF

Foto: Diogo Reis / AGIF
Foto: Diogo Reis / AGIF

Desde 2021, os clubes brasileiros passaram a contar com a possibilidade de se transformar em Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), um formato jurídico criado especialmente para o esporte. O modelo aproxima as equipes de uma estrutura empresarial, com incentivos tributários e regulatórios que buscam atrair investidores e profissionalizar a gestão.


Quatro anos após a criação da lei, o Brasil já soma 122 clubes organizados como SAFs.


O estado de São Paulo lidera o ranking nacional, com 29 clubes registrados como SAF, seguido por Paraná (15), Minas Gerais (14) e Santa Catarina (10). Juntos, esses quatro estados concentram mais da metade das sociedades anônimas do futebol do país.


Por outro lado, cinco estados ainda não contam com nenhuma equipe nesse modelo, Rondônia, Amapá, Tocantins, Maranhão e Piauí, e outros sete possuem apenas um clube estruturado como SAF.


Na temporada de 2025, o formato já está presente em diferentes divisões do futebol brasileiro: seis clubes da Série A, oito da Série B e seis da Série C atuam como Sociedades Anônimas do Futebol.


As informações fazem parte do projeto Painel das SAFs, iniciativa do Observatório Social do Futebol, vinculado ao Laboratório de Estudos em Mídia e Esportes da UERJ.



 
 
 

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